Neste 01 de maio inusitado – em meio à uma pandemia – o Dia do Trabalho, feriado de tamanho significado para o nosso país, ganha um peso ainda maior.
Pensando nisso, refletimos sobre como a vida profissional dos nossos professores e funcionários foi afetada nesta quarentena e questionamos quais lições podem ser extraídas dessa mudança. Confira algumas respostas.
“Numa aula inesquecível, uma professora falou: ‘aprendizagem é o que fica depois que você esquece tudo o que achava que sabia’. Eu nunca pensei tanto nessa frase quanto agora. Me pego tentando lembrar como eram as minhas aulas há 16 anos, quando entrava no CAD. Era um terreno desconhecido, novo e promissor. Cada aula um desafio, cada ano uma aquisição de valores. A cada Jornada Pedagógica, ouvindo Paulo [diretor do Colégio] dizer: ‘O CAD não é feito apenas por ferro e tijolos, é feito de sangue e coração’, acreditei na emoção com que essas palavras foram proferidas e aprendi a amar ainda mais o meu trabalho. Nunca duvidei das minhas escolhas. A quarentena trouxe consigo lições valiosas e uma delas é: seja flexível, resiliente, inventiva e, sobretudo, mantenha o seu coração de estudante pois, tudo o que é sólido se dilui no ar. Seja a melhor versão de você mesma”.
Professora Doraci Maria
(16 anos de CAD)
“Há vinte e seis anos trabalhando no CAD, sempre contando com o convívio e contato humano, nunca imaginei que enfrentaria algo parecido. Agora, encarando esse desafio, aprendi sobre a nossa capacidade de nos reiventar. Vou lutar para dar o melhor de mim, até que tenhamos de volta esse calor humano”.
Professor Jurandir Olimpio
(26 anos de CAD)
“Aprendi que as nossas fragilidades ajudam a descobrir a empatia e a solidariedade que transformam colegas de trabalho em amigos; que uma palavra, simples e verdadeira, de incentivo nos faz vencer medos e incertezas, renovando a força para nos reiventarmos não só como profissionais, mas principalmente como seres humanos”.
Professora Carla Germana
(6 anos de CAD)
“Sou uma profissional que anseia por contato social e com uma vida muito ativa. Agora, do nada, tudo se transformou! Sinto falta de entrar no CAD e cumprimentar meus colegas de trabalho, além de receber o carinho dos alunos e ex-alunos. Mas, por mais contraditório que pareça, o isolamento também me aproximou muito mais da equipe. Hoje compartilhamos saberes e assim, superamos a distância todos os dias. Posso dizer que aprendi principalmente que a felicidade verdadeira está nas situações mais simples e cotidianas – coisas imateriais”.
Professora Patrícia Maia
(5 anos de CAD)
“A palavra rotina parece difícil neste momento de isolamento social, mas, diante do caos, precisei sair do trilhos para encontrar outros caminhos e me adaptar aos novos hábitos e estratégias”
Valeska Agra Araújo – Funções Administrativas
(13 anos de CAD)
“Aprendi a aprender. Em meio ao caos, descobri novas tecnologias, estratégias de comunicação e de concentração, afinal, todos os dias surgem novos desafios e devemos enfrentá-los com resiliência e empatia. Só não consegui aprender a me distanciar dos sorrisos, do sobe e desce da rampa, do entra e sai dos alunos na sala de aula, do bom dia e do abraço dos colegas.
Acredito que o nosso retorno será repleto de cumplicidade e fraternidade, que esse breve intervalo servirá para aumentar a força dos laços que nos une há 16 anos e que certamente nos conduzirá por novos caminhos sempre juntos”.
Coordenadora Alrilêida Lopes
(16 anos de CAD)
“Durante minha trajetória no CAD, trilhei um caminho cheio de amor. Percebo que a imagem de supervisora brava que os alunos tinham de mim, se tranformou na visão de alguém sempre disposta à ajudar, ouvir e oferecer carinho nos momentos difíceis. Isso conforta meu coração. Neste cenário de distanciamento social que vivemos, passei a receber muitas mensagens e depoimentos de afeto. Para mim, isso revela que estou no caminho certo e que assim, juntos e unidos, que devemos seguir. Essa foi minha grande lição”.
Supervisora Kiara Diniz
(7 anos de CAD)