Sete fatos históricos curiosos sobre o 7 de setembro

A data tão famosa e importante para o país está repleta de informações que não foram divulgadas amplamente, e situações que, na verdade, podem não ter ocorrido da maneira como foi retratada. Confira sete curiosidades sobre o 7 de Setembro:

 

Distúrbios intestinais de D. Pedro I

Dom Pedro e sua comitiva iniciam a viagem de retorno ao Rio de Janeiro, no entanto, o imperador do Brasil sofria de crises de disenteria, o que o obrigava a fazer diversas paradas não programadas e se manter perto do rio Ipiranga. E foi em meio a uma crise que ele teve que proclamar o famoso grito da independência.

 

D. Pedro não foi declarado imperador logo após a proclamação da independência

A “Cerimônia de Coroação e Sagração do Imperador D. Pedro I” só aconteceu no dia primeiro de dezembro de 1822, quase três meses após a independência do Brasil. Com isso, ele passou a ser chamado de D. Pedro I. Seu reinado ficou marcado pelo autoritarismo e intransigência, além do seu caso extraconjugal com Domitila de Castro.

 

A Independência foi assinada por Leopoldina da Áustria

A maioria não sabe, mas foi Leopodina da Áustria que assinou o documento que declarava a Independência do Brasil, já que D. Pedro, seu marido, estava em viagem à São Paulo. Ela assinou no dia 2 de setembro de 1822, no entanto, o feito só chegou ao conhecimento de seu marido cinco dias depois, imortalizando a data 7 de setembro.

 

O quadro que popularizou o grito do Ipiranga é uma imagem idealizada

A famosa pintura do Grito do Ipiranga, feita por Pedro Américo é, na verdade, uma imagem idealizada do momento da declaração da Independência do Brasil. O pintor nunca teve a intenção de que essa obra fosse um retrato fiel do momento do grito. Ele pretendia criar uma imagem que lembrasse o passado de forma solene e heroica, de acordo com os padrões seguidos pelos artistas da época e, por isso, se inspirou em diversas obras europeias.

 

Brasil pagou 2 milhões de libras esterlinas pela Independência

Portugal reconheceu a Independência do Brasil no dia 29 de agosto de 1825, através do Tratado de Paz e Aliança. Entretanto, ficou decidido que o governo brasileiro deveria pagar uma indenização de dois milhões de libras esterlinas para que Portugal aceitasse a independência do Brasil.

 

O termo ‘Independência ou Morte” pode não ter sido criado por D. Pedro

O famoso termo ‘Independência ou Morte’, falado por D. Pedro, na verdade nunca ficou comprovado. A expressão está no hino da Romênia, que em 1876 se separou da Hungria, podendo ter sido retirada de lá. Além disso, também existe a possibilidade o brado dado por D. Pedro I não ter acontecido às margens do rio Ipiranga, mas no alto de uma colina próxima ao riacho.

 

Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer nossa independência

Os Estados Unidos estavam com o lema “A América para os americanos”, devido a Doutrina Monroe, e por isso defendia o direito à soberania das nações e era contrária a qualquer intervenção europeia no continente americano. Por esse motivo, eles foram os primeiros a reconhecer a nossa independência. Mas, havia um interesse por trás, eles queriam diminuir a influência inglesa e em obter vantagens comerciais.

 

Fonte: globo.com

Dia Internacional da Mulher: as perguntas mais feitas ao Google

Sabemos do imenso significado histórico do 8 de março – Dia Internacional da Mulher. E, como sempre fazemos por aqui, tentamos apresentar debates relevantes sobre as temáticas divulgadas. Neste sentido, pensamos: porque não investigar e trazer respostas sobre as questões mais pesquisadas no Google sobre o tema? Afinal, tais dados podem se apresentar como uma importante ferramenta de análise, não é verdade?

Confira quais foram as perguntas mais pesquisadas relacionadas ao Dia da Mulher, da acordo com o ranking divulgado pelo Google: 

1. “Qual a importância das mulheres em cargos de poder?

Infelizmente essa importância ainda deixa a desejar, tendo em vista que as disparidades de gênero no emprego e na renda continuam imensas na nossa sociedade. Em geral, mulheres ganham 22% menos do que os homens, exercendo a mesma função. E, entre trabalhadores com ensino superior, a diferença é ainda maior, chegando a 38%.

 

2. “Homens estão em mais cargos políticos que mulheres?”

Sim. Muito mais. Maioria da população brasileira e do eleitorado nacional, as mulheres ocupam apenas 12,32% dos cargos eletivos, 13% das cadeiras do Senado, 15% na Câmara dos Deputados e menos de 12% comandam prefeituras pelo país.

 

3. “Como podemos melhorar a igualdade de gênero?”

A luta do feminismo já gerou muitos avanços, mas muitas mulheres ainda sofrem violência de gênero, a violência por serem mulheres. O Brasil registra um caso de feminicídio a cada 7 horas. E como vimos, desigualdade no mercado de trabalho.

 

4. “Quando começou a luta das mulheres pela igualdade de gênero?”

As reivindicações das mulheres por direitos iguais, mais oportunidades e liberdade começou no século XIX com a luta pelo sufrágio feminino, ou seja, o direito ao voto.

 

5. “Como ter igualdade de gênero no Brasil?”

Acreditamos que só através da educação e exemplos podemos mudar tal situação a longo prazo – com as gerações futuras. No entanto, você pode fazer a dua parte no dia a dia! Observe se na sua casa as devisões de tarefas são igualitárias. É importante se ter em mente que o trabalho doméstico é uma responsabilidade de todos os adultos da casa.

Além disso, apoie as mães e envolva os pais. Oferecer o assento do ônibus a uma mulher grávida, cobrar a implantação de fraldários em todos os banheiros de centros comerciais (não apenas no feminino) e pressionar pela garantia de licenças maternidade e paternidade nas empresas são ações necessárias.

Também fique atento aos sinais de violência doméstica. Caso você vivencie ou perceba uma situação nesse sentido, saiba que não está sozinha. Busque ajuda e denuncie (180).  E, não faça e não se cale ao ouvir comentários que ridicularizem, depreciem ou humilhem mulheres. Converse com colegas, amigos e familiares e chame atenção para a reprodução do machismo.

Por fim, eleja e apoie  esmulheres. Além de votar, considere outras formas de apoiar e dar espaço para a promoção de mulheres nas artes, nas ciências, nos esportes etc. E, não suponha, ouça. Um dos principais entraves à eliminação do preconceito é o fato de que as pessoas têm dificuldade de reconhecer que ele existe. Pesquisas já comprovaram que todos nós reproduzimos preconceitos e visões estereotipadas relacionadas a vários temas, incluindo gênero e raça.

Portanto, procure prestar atenção nas suas pressuposições e saiba que nenhum de nós está imune a emitir comentários e realizar atitudes preconceituosas. Quando alguém apontar algo problemático em sua fala, ouça e reflita.

Mãe deixa seu agradecimento ao CAD, após filho ter concluído os estudos

Recentemente recebemos inúmeras mensagens, tanto de alunos concluintes, como das famílias. São, principalmente, palavras de agradecimento aos professores e funcionários da escola, pessoas que tiveram um papel fundamental na formação desses alunos.

Um desses depoiementos no chamou atenção: a fala da mãe de Gabriel Diniz (3CM), Aluska Pombo Almeida Diniz, que declara sobre o desenvolvimento que ela percebeu no seu filho, ao longo dos sete anos que ele passou na escola. “Há sete anos deixava Gabriel no CAD e saí da escola chorando. Hoje, vendo ele sair e vendo o homem que se tornou, sei que fiz a melhor escolha. Com o trabalho desenvolvido pelo Colégio, agora ele tem o potencial de fazer o melhor para si e para a sociedade”, declarou a mae.

Aluska também deixou uma mensagem linda de gratidão, que muito nos orgulha e nos dar a certeza de que a dedicação centenária do CAD transforma vidas. “Sinto uma eterna gratidão, mas ao mesmo tempo choro. Choro pelos tempos vividos aí dentro, pelas diversas manhãs na educação física, com Jurandir, pelos plantões pedagógicos e, acima de tudo, por cada cada superação e conquista”, disse. A mãe então finalizou: “muito obrigada a vocês do CAD. Deixo meus agradecimentos, com o sentimento de dever cumprido, mas com saudades e emoção por cada ano vivido”.

Nós que agradecemos tamanha confiança e desejamos sucesso na vida e carreira de Gabriel e de toda família.

Mãe relata satisfação em relação ao ensino remoto do CAD

Em depoimento sobre o desenvolvimento dos seus filhos no CAD, Patrícia e Jonaths, pais de Esther e Isaac, que neste ano estudarão no 3º e 8º ano do Ensino Fundamental, respectivamente, falaram das angústias que sentiram ao descobrirem sobre a pandemia e o início das aulas remotas, mas explicaram que com apoio da escola, eles rapidamente se adaptaram.

“Nós nos adaptamos à rotina escolar e hoje eu vejo que em 2020 meus filhos se desenvolveram muito, diante dos temas lecionados e discutidos em sala de aula. Estou muito satisfeita e tenho certeza que agora, em 2021 [ensino híbrido], será ainda melhor”, finalizou a mãe.

Fernanda Loureiro, psicóloga do CAD: “é momento de olharmos para frente, de nos encontrarmos com nós mesmos”

Em entrevista à equipe de comunicação do CAD, Fernanda fala sobre os sentimentos, relações e apresenta dicas para este momento atípico.

 

Como sabemos, a nossa psicóloga está em ação! Trabalhando home office e preparada para lidar com todas as questões que o isolamento social nos traz, Fernanda Loureiro tem atendido os alunos que a procuram, por meio de agendamento prévio.

Neste período, a psicóloga também tem estudado e se dedicado para entender melhor essa circunstância tão incomum que vivemos e os desdobramentos do momento para a saúde mental dos alunos, famílias, professores e funcionários.

Dessa forma, ela bateu um papo com a gente sobre alguns pontos relevantes. A seguir, confira a entrevista na íntegra.

 

Para você, quais as principais consequências para a saúde mental das famílias e alunos, em meio à pandemia?

No que se refere as questões emocionais, não há dúvidas de que o isolamento social potencializa os nossos sentimentos, sobretudo, os negativos. Como há uma maior exposição às incertezas, existe uma tendência para que tanto os familiares quanto alunos passem a apresentar comportamentos que não eram vistos antes da pandemia, desde a maior dificuldade na realização das atividades [que eram] habituais, até – em casos mais extremos – o desenvolvimento de alguma doença mental.

 

O fluxo e a velocidade das notícias e informações aumentam o sentimento de exaustão mental? Existem recomendações sobre isso?

O excesso de dados, bem como de referências desencontradas, pode causar uma grande sensação de desconforto. Sendo necessário, então, que haja um policiamento ao consumir tais informações. É importante ressaltar a necessidade de se buscar o conhecimento, no entanto, informar-se apenas de forma suficiente – não demasiadamente.

Definir os reais riscos da pandemia evita a possibilidade desse imaginário popular produzir a ideia de que ela não exista ou que não chegará aos nossos ambientes, fazendo com que não se tenha a devida seriedade ao fato. No entanto, a recomendação é de que se estabeleça um horário para a busca de informações sobre o assunto, que isso ocorra no máximo duas vezes ao dia. Além disso, é preciso restringir o consumo de informação às fontes confiáveis, como sites de notícia com credibilidade e canais oficiais. Por fim, também devemos buscar notícias positivas. Essas medidas evitam uma exaustão mental.

 

Podemos dizer que a ansiedade trata principalmente das incertezas do futuro? Se sim, como ponderar essa sensação, diante de dias subsequentes cada vez mais incertos?

A ansiedade trata-se de um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, que se caracteriza por tensão ou desconforto derivado de antecipação do perigo, de algo desconhecido ou estranho. É importante que se possa diferenciar a ansiedade dita como normal da ansiedade patológica, para isso é necessário avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estimulo do momento ou não. A ansiedade é tida como patológica quando passa a se apresentar de forma exagerada, desproporcional em relação ao estímulo, sendo muito diversa do que se observa como norma naquela faixa etária e passa a interferir na qualidade de vida, trazendo desconforto emocional ou dificuldade de desempenhar as atividades diárias.

Se o individuo apresenta tal comportamento é necessário que o mesmo busque ajuda profissional especializada na área.

 

Sabe-se que a ansiedade é um estado emocional cada vez mais comum da vida moderna e que tem afetado muitos adolescentes e pré-adolescentes. Em tempos de pandemia, percebe-se um aumento dessa sensação. Assim, quais seriam as suas dicas e recomendações para os nossos alunos que enfrentam a ansiedade?

Após observar que se trata de uma forma leve de ansiedade, existem alguns cuidados que devemos tomar para lidarmos com a mesma da melhor maneira possível, para que não haja um grande impacto na saúde mental. Separei alguns pontos que podem ajudar:

Primeiramente, é importante se ter uma rotina, criar horários de estudos, intervalos, refeições e também ter momentos de descanso e lazer, a rotina é fundamental para organizar a mente durante o período de isolamento social. Praticar atividades físicas também ótima maneira de combater o estresse e ansiedade, melhorando a autoestima, a qualidade do sono e de concentração. Como já dito, filtrar as informações também é essencial. O excesso de informações pode gerar sentimentos de ansiedade, angústia e medo. Distrair a mente com livros e filmes podem nos levar para outras realidades, o que é ideal para sairmos um pouco da atual situação. Seja solidário, pois, no momento em que exercitamos a empatia, nos colocando no lugar do outro, nos sentimos melhor e termos a certeza que estamos fazendo a nossa parte diante de tudo. Por fim, procure ajuda da psicologia. Se perceber que não consegue lidar com a ansiedade, a ajuda profissional é fundamental.

 

A desconfiança da ciência, incitada principalmente por essa grande onda de fake news, pode piorar a ansiedade? Explique. 

Talvez de forma indireta. Consumir informações falsas podem iniciar ou agravar quadros ansiosos, por isso a importância de sempre buscar informações de fontes seguras e confiáveis e na dúvida não repassar informações. Nesse momento, é de extrema importância compreendermos que a ciência é a fonte mais confiável de informação acerca da Covid-19.

 

Muito se fala sobre que as sensações de medo e pânico ficaram afloradas a partir da existência desse inimigo invisível: a pandemia de Covid-19. Como lidar com isso?

Assim como a ansiedade, os sentimentos de medo e pânico podem ficar mais evidentes e difíceis de serem controlados nesse período de incertezas. Podemos tentar lidar com esses sentimentos da mesma forma que faremos com a ansiedade. Assim, as dicas já sugeridas para a ansiedade também servem para esses casos.

Além disso, reitero, se perceber que – seguidas as dicas – os sintomas graves de medo e pânico ainda perdurem, procure ajuda profissional. Mesmo em atendimentos à distância, o acompanhamento de um psicólogo é fundamental nesses casos.

 

Você considera que as sensações de impotência e pessimismo podem surgir diante dessa crise? Se sim, como lidar com elas?

Em períodos difíceis [como o que estamos vivenciando] é comum que os sentimentos negativos se sobressaiam aos positivos. Para lidar com essas sensações, é importante a prática da resiliência, que é a capacidade de lidar com os problemas e adaptar-se às mudanças. Ou seja, buscar encarar o problema de frente, sem entrar em pânico e/ou pensar em formas de resistir à crise, até que a situação se normalize.

 

Sobre essa nova rotina familiar, limitada ao isolamento físico, quais orientações podemos dar às famílias e alunos? É possível delimitar horários e espaços de trabalho, estudo e lazer mesmo em confinamento?

A receita para o convívio é a mesma: não há receita certa. Conviver é algo que sempre está em construção, mas, talvez seja preciso uma maior dedicação ao equilíbrio na convivência agora, considerando sua maior intensidade.

Uma das possibilidades é que os familiares pensem conjuntamente sobre uma nova rotina, durante o período de isolamento. Ao invés de impor regras de acordo com a hierarquia de cada família, a decisão de divisão e distribuição de tarefas domésticas devem acontecer em comum acordo e podem contribuir com a harmonia familiar. É viável e necessário que se delimite horários para o cumprimento dessas atividades, mas, para que isso seja possível, é preciso que se respeite a individualidade de cada sujeito, bem como as suas necessidades específicas.

Em meio a pandemia, os momentos de lazer se tornaram ainda mais essencias de serem vividos dentro do lar e, se forem realizados de forma conjunta, tornam-se ainda mais prazeroso. Resgatar brincadeiras antigas, assistir filmes e praticar esportes juntos, mesmo que em casa, torna-se ainda mais divertido.

 

Sobre as relações sociais e momentos de diversão, como lidar e buscar a aceitação dos limites que grande parte da nossa convivência acontecerá virtualmente – através de uma tela? 

É necessário compreender que trata-se de uma situação passageira, incerta, mas, que vai passar. Se reinventar é fundamental. De nada adianta “brigar” com a realidade. É preciso, em primeiro lugar, aceitar essa condição e fazer o melhor possível diante ela.

 

Podemos dizer que a sensação de ócio se torna mais frequente neste período? Como lidar com ela?

Provavelmente sim. Em algumas pessoas mais que em outras, justamente por sermos seres subjetivos e individuais. Acredita-se que a forma mais eficaz de buscar combater o ócio é o estabelecimento de uma rotina, no entanto, é preciso conhecer e respeitar seus limites. Não precisamos nem devemos ser produtivos o tempo todo é preciso compreender que possuímos limitações e respeitá-las

 

Deixe sua mensagem final para alunos e famílias.

É momento de olharmos pra frente, de nos encontrarmos com nós mesmos. Em um ritmo novo, com olhar atento e sensível, é hora de transformação.

Seguimos confiantes que em breve possamos estar todos juntos novamente.

2ª Live CAD dará início à Semana do Meio Ambiente

Na data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, sexta-feira (05/06), às 17h, professores do Ensino Médio do CAD, além de um biólogo/ pesquisador convidado, realizam uma live com o tema “Pandemia: um reset ambiental?”. O objetivo é apresentar um debate interdisciplinar, trazendo as perspectivas das áreas de química, física e biologia sobre os reflexos ambientais da pandemia de Covid-19 para a sociedade e o planeta. A transmissão, que acontecerá no Facebook, Instagram e You Tube da escola, será a abertura oficial da Semana do Meio Ambiente no Colégio, que seguirá até o sábado (13) com exibições de vídeos e atividades envolvendo todas as séries.

De acordo com Inácio Neto, professor de biologia e mediador da próxima Live CAD, estamos em uma fase de mudanças e incertezas. “Não temos como saber se terminaremos melhor ou pior pós pandemia. Alguns dados já revelam a grande diminuição de poluentes na atmosfera mas, em contrapartida, mostram o aumento do desmatamento e a falta de consciência popular em relação ao descarte de máscaras e rejeitos tóxicos. O uso demasiado e incorreto de medicações já estão sendo percebidos também. Reflexões sobre as causas e consequências disso tudo, com a avaliação de diferentes áreas, é a grande finalidade da nossa live”, disse Inácio.

O também professor de biologia, Ronaldo Justino, ressalta a importância desse debate para os jovens estudantes. “Vivemos um período inusitado na história do nosso planeta. Toda humanidade encara e aprende conjuntamente com tudo isso. Mostrar ao alunado as importantes reflexões desse momento é também nosso papel como educadores. Esses assuntos podem vir a ser tema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)? Certamente. Mas esse não é o foco dessa live. Queremos mostrar aos nossos alunos e para toda sociedade [já que a transmissão é de livre acesso] o papel de cada um de nós sobre a preocupação com o que vivemos e a necessidade preservação do meio ambiente”, afirmou Ronaldo.

Outro projeto encabeçado pelo Ensino Médio nesta Semana do Meio Ambiente será a exposição fotográfica: “Escuta ambiental: ver, sentir e registrar”, liderada pelo professor de biologia, Evaldo Santos. Diante deste momento de isolamento social, as imagens do meio ambiente serão captadas pelos alunos, com diferentes olhares e percepções. As fotografias serão exibidas no site (www.alfredodantas.com.br) e nas redes sociais da escola (/colegiocad), além de serem trabalhadas em aula remota interdisciplinar de biologia, geografia, filosofia, história, literatura e química. O objetivo da atividade é provocar no aluno a consciência de que ele faz parte de um processo interdependente no qual todos estão inseridos.

O Ensino Fundamental (Anos Finais) também apresenta uma programação especial durante toda Semana. De 05 a 13 de junho, professores e alunos exibirão vídeos com mensagens e encenações sobre os mais diversos temas, tais como: hábitos de higiene como prevenção de doenças, importância da vacina e cuidados com a automedicação, a ameaça das “fake news” durante a pandemia, a importância do uso das máscaras, o aumento do gasto de energia e diminuição do consumo de combustíveis – em decorrência do isolamento social – e, por fim, a reflexão: “qual o mundo em que eu quero viver?”.

Todos os temas citados serão objeto de reflexão para as crianças do Ensino Fundamental (Anos Iniciais). Fotos enviadas por elas, em momentos de vivência com a natureza, serão utilizadas no vídeo “Acordo para o Futuro”, que será exibido nas redes sociais do CAD. O filme aborda sobre as respostas positivas do meio ambiente, diante da necessidade de isolamento – imposta pela pandemia – e propõe uma transformação pessoal, um acordo para uma melhor relação futura com o ecossistema.

1ª Live CAD encerra a Semana da Poesia 2020

 

Ontem (28/05) o Colégio Alfredo Dantas realizou a 1ª Live CAD, primeira de muitas, não temos dúvidas. A transmissão encerrou a Semana da Poesia 2020, evento que ocorreria em 20 de março, mas foi interrompido pela necessidade de suspensão das aulas em decorrência do agravamento da pandemia de Covid-19.

Quem conseguiu acompanhar, sabe que foi um momento especial, divertido e extremamente rico – tanto no teor das discussões como no engajamento de todos os envolvidos. Os estudantes do 6° apresentaram um show de talentos. Assim como a coordenadora Germana Diniz e as professoras Amanda Melo e Alessandra Souza – essas mostraram o verdadeiro sentido de superação.

Estimular interesse por poesia e literatura entre estudantes do Colégio e de outras escolas, além de promover momento cultural de entretenimento nesta quarentena, também foram objetivos da live. Na ocasião, o autor do livro Pequeno Príncipe em Cordel, Josué Limeira, dialogou sobre sua obra com professoras e alunos. O cantor e sanfoneiro Fabiano Guimarães também fez parte do evento, ao vivo, apresentando o que sabe fazer de melhor: muito forró e alegria.

A escolha do tema também foi pensada para esse momento de crise mundial, de acordo com a professora Alessandra Souza. Segundo ela, O Pequeno Príncipe é uma obra atemporal e significativa para diferentes faixas etárias e circunstâncias da vida. Com teor filosófico e poético, provoca reflexões sobre o valor da amizade e outros sentimentos. “Inicialmente iríamos discutir sobre a cultura nordestina e literatura de cordel, tão brilhantemente apresentadas na obra de Josué. Agora, diante dessa nova realidade, acreditamos que emoções resultantes desta pandemia também estão presentes na obra, por isso, também as abordamos em nosso debate”, informou a professora.

Para a coordenadora do Ensino Fundamental (Anos Finais), Germana Diniz, o mundo mudou e, diante da atual realidade, as escolas também precisaram se reinventar. Ela acredita que, unindo boa pedagogia com criatividade e tecnologia, é possível manter as aulas e rotinas de atividade/estudo. “A criação das lives para a nossa escola faz parte desse novo mundo. Elas passarão a integrar nosso leque de possibilidades – visando cumprir com nosso cronograma de palestras, debates, celebrações e muito mais”, finalizou.

Um desafio cumprido com maestria. Parabéns aos envolvidos!

 

Caso não tenha conseguido assistir, a gravação da live continua disponível, confira aqui.

01 de Maio – Dia do Trabalho

Neste 01 de maio inusitado – em meio à uma pandemia – o Dia do Trabalho, feriado de tamanho significado para o nosso país, ganha um peso ainda maior.

Pensando nisso, refletimos sobre como a vida profissional dos nossos professores e funcionários foi afetada nesta quarentena e questionamos quais lições podem ser extraídas dessa mudança. Confira algumas respostas.

 

“Numa aula inesquecível, uma professora falou: ‘aprendizagem é o que fica depois que você esquece tudo o que achava que sabia’. Eu nunca pensei tanto nessa frase quanto agora. Me pego tentando lembrar como eram as minhas aulas há 16 anos, quando entrava no CAD. Era um terreno desconhecido, novo e promissor. Cada aula um desafio, cada ano uma aquisição de valores. A cada Jornada Pedagógica, ouvindo Paulo [diretor do Colégio] dizer: ‘O CAD não é feito apenas por ferro e tijolos, é feito de sangue e coração’, acreditei na emoção com que essas palavras foram proferidas e aprendi a amar ainda mais o meu trabalho. Nunca duvidei das minhas escolhas. A quarentena trouxe consigo lições valiosas e uma delas é: seja flexível, resiliente, inventiva e, sobretudo, mantenha o seu coração de estudante pois, tudo o que é sólido se dilui no ar. Seja a melhor versão de você mesma”.

Professora Doraci Maria
(16 anos de CAD)

 

“Há vinte e seis anos trabalhando no CAD, sempre contando com o convívio e contato humano, nunca imaginei que enfrentaria algo parecido. Agora, encarando esse desafio, aprendi sobre a nossa capacidade de nos reiventar. Vou lutar para dar o melhor de mim, até que tenhamos de volta esse calor humano”.

Professor Jurandir Olimpio
(26 anos de CAD)

 

“Aprendi que as nossas fragilidades ajudam a descobrir a empatia e a solidariedade que transformam colegas de trabalho em amigos; que uma palavra, simples e verdadeira, de incentivo nos faz vencer medos e incertezas, renovando a força para nos reiventarmos não só como profissionais, mas principalmente como seres humanos”.

Professora Carla Germana
(6 anos de CAD)

 

“Sou uma profissional que anseia por contato social e com uma vida muito ativa. Agora, do nada, tudo se transformou! Sinto falta de entrar no CAD e cumprimentar meus colegas de trabalho, além de receber o carinho dos alunos e ex-alunos. Mas, por mais contraditório que pareça, o isolamento também me aproximou muito mais da equipe. Hoje compartilhamos saberes e assim, superamos a distância todos os dias. Posso dizer que aprendi principalmente que a felicidade verdadeira está nas situações mais simples e cotidianas – coisas imateriais”.

Professora Patrícia Maia
(5 anos de CAD)

 

“A palavra rotina parece difícil neste momento de isolamento social, mas, diante do caos, precisei sair do trilhos para encontrar outros caminhos e me adaptar aos novos hábitos e estratégias”

Valeska Agra Araújo – Funções Administrativas
(13 anos de CAD)

 

“Aprendi a aprender. Em meio ao caos, descobri novas tecnologias, estratégias de comunicação e de concentração, afinal, todos os dias surgem novos desafios e devemos enfrentá-los com resiliência e empatia. Só não consegui aprender a me distanciar dos sorrisos, do sobe e desce da rampa, do entra e sai dos alunos na sala de aula, do bom dia e do abraço dos colegas.
Acredito que o nosso retorno será repleto de cumplicidade e fraternidade, que esse breve intervalo servirá para aumentar a força dos laços que nos une há 16 anos e que certamente nos conduzirá por novos caminhos sempre juntos”.

Coordenadora Alrilêida Lopes
(16 anos de CAD)

 

“Durante minha trajetória no CAD, trilhei um caminho cheio de amor. Percebo que a imagem de supervisora brava que os alunos tinham de mim, se tranformou na visão de alguém sempre disposta à ajudar, ouvir e oferecer carinho nos momentos difíceis. Isso conforta meu coração. Neste cenário de distanciamento social que vivemos, passei a receber muitas mensagens e depoimentos de afeto. Para mim, isso revela que estou no caminho certo e que assim, juntos e unidos, que devemos seguir. Essa foi minha grande lição”.

Supervisora Kiara Diniz
(7 anos de CAD)

 

O que fica em nossa memória

O contato, o afeto, o carinho e a interação também fazem parte do processo de ensino-aprendizagem. Quando perdemos isso, perdemos também um pouco do que é SER uma escola. É difícil imaginar uma rotina escolar sem abraços, beijos… aquele contato físico que é tão nosso, tão brasileiro.
Hoje vivemos essa saudade, mas, que bom ter boas lembranças que nos fazem falta, não é mesmo? Isso significa que temos histórias – ótimas recordações. Cada um de nós que fazemos o CAD trazemos conosco as nossas bagagens de memórias – lembranças que nos acompanharão para sempre.
Hoje, 24 de abril, data em que se comemora o Dia Nacional da Família na Escola, queremos encher nossos corações e sentir a presença do nosso Colégio dentro de nós que somos a família CAD. O distanciamento físico que vivemos é necessário para o bem comum de todos, logo vai passar, mas, o que fica em nossa mente, ahh… isso ninguém pode apagar.

Para dias ociosos: bons livros!

Já que estejamos em casa, porque cuidamos de todos (quem conhecemos e quem não conhecemos), podemos aproveitar para usar nosso tempo para ativar a nossa imaginação.

Que projetos queremos colocar em prática?

Que sonhos queremos realizar?

Podemos também viajar naquele livro que não achávamos tempo pra ler. E, para isso, disponibilizamos alugumas boas opções em PDF, além de inúmeros gibis da Turma da Mônica. Aproveite!

 

Gibis da Turma da Mônica