Para ajudar os professores, funcionários, alunos e familiares a encararem da melhor forma o período de isolamento (e um ao outro), separamos algumas dicas baseadas no artigo “Guia de sobrevivência para o isolamento familiar” e outras fontes.
Confira abaixo:
Organize uma rotina dentro de casa
Manter uma rotina, preferencialmente mais próxima da normal, é importante para as pessoas enxergarem um ponto final e não enlouquecerem. Inclua as atividades que a escola envia e ensine o conteúdo sugerido. Intercale com outras atividades divertidas se preparando com jogos, artigos para artesanato, livros e ingredientes para novas receita. Considere conceder mais tempo de tela do que o normal (sem abusos!). Mantenha um plano de dados em casa e outro de dados móveis como backup.
Mexa-se
Manter-se fisicamente ativo é fundamental para melhorar o humor: frustração e tédio podem surgir quando as crianças e adolescentes não estão fisicamente ativos. Valem ideias criativas de exercícios, como montar uma pista de obstáculos no corredor do apartamento ou jogar basquete e futebol no quintal. Confira algumas dicas aqui.
Cumpra tarefas
Sentir que algo foi realizado durante um período de isolamento será importante para todos. Inclua tarefas escolares e domésticas, como organizar os brinquedos e separar roupas para doação. Também encontre tarefas familiares, como reorganizar os móveis da casa, montar um quebra-cabeça gigante, etc.
Respeite o espaço do outro
Pode ser difícil para as famílias que estão acostumadas a ir para suas próprias atividades serem forçadas a esse período intenso. É por isso que, quando você está de férias em família às vezes vê crianças brigando – elas não estão acostumadas a ficar no mesmo espaço. Respeite o tempo de cada um sozinho e aproveite para criar ou reativar rituais familiares, como uma refeição familiar, uma nova receita em que as crianças se envolveram na preparação.
Mantenha os contatos sociais (à distância)
É importante sentir-se conectado aos outros, algo mais fácil com a tecnologia ao nosso lado. Os adultos podem reservar um tempo para amigos nas mídias sociais e por telefone e buscar apoio social recíproco, procurando saber se os outros estão bem.
Crianças e adolescentes estão acostumadas a ambientes altamente sociais e também precisam se conectar com os amigos, seja via redes sociais para crianças mais velhas ou em vídeo chamadas com amigos e familiares.
Cuidado com os avós
Segundo dados da OMS, a maioria das pessoas (80%) se recupera da doença sem nenhum tratamento especial. No entanto, os mais atingidos são idosos. Assim, oriente as crianças de que, se os avós ficarem doentes, um (a) médico (a) vai ajudá-los a se recuperarem. É importante falar abertamente sobre isso, para que as crianças não tenham medo de que os avós morram, mas, justifique que o momento não é ideal para visitas.
Fonte: bora.ai/blog